quinta-feira, 9 de agosto de 2012

NATUREZA MORTA


Feito cortina de teatro
Surge o dia... Nasce!
E a neblina desce...
Na saída do negro manto!
Escorrem-se os carros
Seguindo a ladeira
A paisagem é verdadeira
Pois sobrevive a espasmos!
Lixo jogado no carrinho
E a natureza chora...
Fica pior a cada hora
Pela falta de carinho!
Segue o fluxo, engaveta...
Como veia entupida
Entala acaba a tinta
Na avenida da caneta!
Sem esperança neste âmbito
De igual modo no ser humano
Longe do desengano
Presos nesse transito!
E assim vamos seguindo
Fechando a comporta
Vendo a natureza morta
E o pouco que resta partindo...
By Osny

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