quinta-feira, 7 de abril de 2011

LENDA DE AMOR


Ela brilha feito estrela
Toda linda e faceira
Numa eterna brincadeira
Numa lenda de amor!
Ella baila em las plumas
Com seu vestido de espumas
Rodeada de densas brumas
Num ritmo encantador!
Ela deitada na areia
Com seu encanto de sereia
Ao fim da canção ei-la!
Na voz tenro dulçor!
Remove nos como a linfa
Com seu encanto de ninfa
É a nossa paraninfa
Que galanteia o galanteador!
E prostrados nesse instante
Até o homem mais errante
Abaixa o semblante
Quando voce representa o orador...
Ah! Doce menina meu suplício!
Com suas unhas de silício
Voce é um desperdício
Quando nas mãos do caçador
Que lhe caça
E lhe laça
E depois passa
A vê-la como troféu!
E por um instante
Lá na estante
De nós tão distante
Empoeirada fica ao léu!
 E fica enraivecida
Vingativa entristecida
Faz sua despedida
E retorna para o céu!
E para o Olimpo foge
E novamente longe
Como daqui a vejo hoje
Vestida só por um véu.
(OSA)

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