sábado, 12 de março de 2011

LAPIDE



Iniqüidades
São os pecados
Que tem idades
Em minha vida
Perdoados
E o coração
Atordoado
Com o destino
E a solidão.
Oh como dói
Tremenda dor
Pobre herói
Morre em cruel dor
Tocha de luz
Ilumina o nada
Que nos seduz
A beira estrada
Para correr
Com a vida vil
Para morrer
Findando ali...
Angustiando
Angustia em si
Morrer amando
Morrendo tudo em mim.
Hoje estou morto
Sei que morri
E em meu corpo
Nunca existi
Isto é mal
E é ruim
Mas tudo morto
Ficou em mim.
Fazer com que
A morte em si
Possa dizer...
Que o prazer!
Morreu em mim.
Fazer com que...
O que sempre quis
Possa voce viver...
Feliz.

(OSA)

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